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Quinta do Vallado vende 50% do capital à Teak Capital

As exportações vão ser um dos focos da parceria, com vista a alargar aqueles que são hoje os principais mercados da Quinta do Vallado. A Teak Capital é gerida por Carlos Moreira da Silva e esta aquisição leva à diversificação do portfólio da empresa. A família Ferreira vendeu 50% do capital da Quinta do Vallado, no Peso da Régua, à Teak Capital, o family office da família Moreira da Silva que tem vindo a diversificar significativamente a sua carteira de ativos.

Aliança: Como alfaiataria para espumantes

Foi em 2018 que a Aliança Vinhos de Portugal decidiu dar mais um passo na produção dos seus espumantes de topo na Bairrada, com a casta Pinot Noir. Em versão blanc de noirs (branco de uvas tintas), este “bruto natural” vem juntar-se à gama onde já se encontrava o Aliança Grande Reserva branco, um lote de Chardonnay e Baga cuja colheita de 2018 sai também agora para o mercado.

Vinhateiros de Bordéus pressionados para arrancar a vinha

Em França, o consumo de vinho tinto diminuiu substancialmente nas últimas décadas, em favor da cerveja e de outras bebidas. A palavra de ordem é arrancar vinha. Portugal já passou pelo mesmo. Os produtores de vinho da prestigiada região de Bordéus vão arrancar milhares de hectares de vinhas como resposta à alteração dos hábitos de consumo e ao aquecimento global – que atinge uma das jóias da coroa da indústria agrícola francesa.

Quinta do Noval Terroir Series: chegou o segundo vinho da série

Depois do Vinhas da Marka 2019, Vinhas do Passadouro 2020 é o segundo tinto da nova gama da Quinta do Noval, Terroir Series, pensada pelo produtor do Douro para “engarrafar” terroirs específicos, identificados por este como excepcionais.

Bairrada espera vinho com boa qualidade e acréscimo de 10% na produção

O presidente da CVB, Pedro Soares, disse hoje à agência Lusa que estas estimativas são válidas tanto para os brancos, cuja vindima começa geralmente duas semanas antes da colheita das outras uvas, como para os tintos.

Falua entra no Douro

Depois do Tejo e dos Vinhos Verdes, a Falua estende a operação à Região Demarcada do Douro, onde passará a deter mais de 70 hectares de vinhas. Ao que a Revista de Vinhos conseguiu apurar, nos próximos dias será formalmente anunciada a aquisição da Quinta de São José, em Ervedosa do Douro, e da Quinta do Mourão, Lamego, muito perto do Peso da Régua.

Há mais vinho branco ou tinto no mundo? Perguntámos ao ChatGPT

Embora haja alguma apreensão generalizada relativamente à existência do ChatGPT, e ao impacto que um ainda maior desenvolvimento da plataforma de inteligência artificial possa ter (sobretudo ao nível das empresas e de algumas profissões), este pode também ser uma forma rápida e divertida de obter informação. Isto sem prejuízo do uso do nosso juízo, passe-se a redundância, para avaliar a veracidade e pertinência das respostas que obtemos deste novo recurso digital.

Caminhos Cruzados: Em modo Clandestino

Em 2012, o empresário Paulo Santos iniciava o seu negócio de produção de vinho em Vilar Seco, Nelas. Anos mais tarde, a sua filha Lígia tomava as rédeas da empresa, mas o destino mostrou ser outro: Em finais de 2020, a empresa foi adquirida pelos empresários Paulo Pereira e o casal Maria do Céu Gonçalves e Álvaro Lopes, do Grupo Terras e Terroir, proprietário da famosa Quinta da Pacheca, no Douro, e de outras quintas na Bairrada e Alentejo.

Adega de Favaios: Casa Velha Branco, vinho com equilíbrio e acidez

Na Adega de Favaios, os vinhos mais conhecidos são os seus moscatéis. Mas os vinhos tranquilos DOC Douro já há muito se começaram a destacar.

Vinhos D’Ouro

A Menin Douro Estates apresentou recentemente três monocastas e dois vinhos do Porto que agora se juntam ao já vasto portfólio de uma marca que cada vez mais dá cartas na região. Não é de hoje e continua a acontecer com frequência. São muitos os investidores a vir a Portugal, a negócios ou lazer, e a apaixonarem-se pela região do Douro. Não é de estranhar, já que este território, classificado desde 2001 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, tem uma beleza de tirar a respiração. E bons vinhos. Foi assim que Cristiano Gomes (com negócios na área financeira e no sector imobiliário) e Rubens Menin (um dos homens mais ricos do mundo, à frente do grupo económico no Brasil que inclui a construtora MRV, o Banco Inter, a rede de televisão CNN Brasil e empresas de logística e urbanização) decidiram ir para a frente com a vontade de comprar terras no Douro. A aquisição das possíveis propriedades foi analisada ao pormenor, tendo em conta o potencial que apresentavam. Acabaram por comprar inicialmente duas quintas, a Quinta da Costa de Cima e a Quinta do Sol, em Gouvinhas, Sabrosa, no Cima Corgo, com 72 hectares (dos quais se incluem 11 hectares de vinhas velhas com mais de 100 anos com mais de 60 castas identificadas, junto às margens do Douro). O entusiasmo foi crescendo e, entretanto, os empresários adquiriram outros 55 hectares na sub-região do Baixo Corgo. A ideia, desde o início, é apostar na qualidade e nos segmentos superiores para comercializar vinhos de alta gama. Assim, o primeiro vinho a ser lançado foi o Douro’s New Legacy Reserva tinto 2018, elaborado a partir de uma variedade de castas de vinhas velhas, umas com mais de 100 anos, e de Touriga Nacional com mais de 45 anos. É o topo de gama do portfolio, vendido a mais de 100€. Só depois surgiram os Grande Reserva e os Reserva Branco e Tinto, a preços mais acessíveis, mas sempre na gama ‘premium’. Desde o início, a enologia está a cargo de Tiago Alves de Sousa (consultor), sendo João Rosa Alves o enólogo residente. Vinhas da MENIN (em cima). João Rosa Alves e Tiago Alves de Sousa (da esq para a dirt, em baixo) Este ano, as novidades não se fizeram esperar e a MENIN lançou três monocastas da colheita de 2020, um ano quente e seco que exigiu mestria na vinha e na adega, mas que revelam o melhor que o Douro pode dar. Destaca-se o MENIN Tinta Roriz 2020, um vinho de aroma a fruta vermelha e especiarias, muito fresco, elegante e harmonioso no paladar e madeira bem integrada (foram lançadas apenas 801 garrafas). Já o MENIN Touriga Franca revela a intensidade dos frutos pretos e vermelhos, das notas florais e um paladar com taninos sedosos mas persistentes (desta edição estão disponíveis 1107 garrafas). Quanto ao MENIN Touriga Nacional é um vinho complexo e volumoso, no qual sobressaem os aromas característicos da casta: frutos pretos e vermelhos silvestres, florais de violeta, leves notas de esteva e de chá preto (esta é a edição com mais garrafas no mercado, 2022). «Entre as 120 castas que encontramos no Douro, as Tourigas Franca e Nacional, assim como a Tinta Roriz, assumem um papel particularmente  importante.  São castas tradicionalmente encontradas em vinhos de lote, mas o enorme potencial e equilíbrio das uvas da Quinta da Costa de Cima permitiram-nos individualizá-las em vinhos distintos em que a identidade varietal é elevada pela singularidade do terroir das vinhas», afirma o enólogo Tiago Alves de Sousa. Além dos vinhos tintos, a MENIN lançou também dois generosos, um LBV DE 2019 e um Vintage DE 2020. O MENIN Porto Late Bottled Vintage  nasce da seleção de variedades de uvas que se encontram plantadas em parcelas com a classificação máxima para Vinho do Porto, as parcelas de Letra A. Oriundas de Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Amarela, as diferentes parcelas encontram-se em exposições que variam entre Sul, Poente e Norte, possibilitando desta forma, vinhos de enorme concentração e frescura. As uvas são transportadas em caixas de 18 Kg de capacidade até à adega de forma a preservar toda a integridade do cacho. Após uma primeira seleção, as uvas são desengaçadas e é realizada uma segunda triagem, de forma a eliminar bagos desidratados que possam transmitir notas mais sobremaduras ao vinho. As uvas foram co-fermentadas em lagares onde decorrem a fermentação com leveduras indígenas. O controle da temperatura permitiu regular a cinética fermentativa de modo a ser possível fazer uma extração mais intensa e prolongada. Atingido o baumé desejável, o lagar foi fortificado com adição de aguardente vínica. Após 48 horas, realizou-se separação do líquido das massas onde posteriormente se realizou nova repisa. No nariz este vinho revela aromas de frutos pretos do bosque especiaria e notas vegetais. Tem um paladar estruturado e elegante, com tudo no seu lugar. As novidades da MENIN incluem dois vinhos do Porto O seu ‘irmão mais velho’ o MENIN Porto Vintage, estreou-se com o reconhecimento fora de portas no concurso International Wine Challenge 2023, ao receber 96 pontos de pontuação e uma medalha de ouro. Este vinho nasce igualmente de uvas da Letra A. Oriundas de Touriga Franca, Touriga Nacional e Vinhas de Field Blend, as diferentes parcelas encontram-se em exposições de predominância Sul e Poente, possibilitando assim vinhos de enorme concentração. A vinificação foi idêntica à do Late Bottle Vintage. De cor ruby profunda, quase opaca, destacam-se as notas florais, de fruta preta e especiarias, e um paladar complexo mas elegante, equilibrando na perfeição a doçura e a acidez.  «O lançamento de um vinho, seja ele qual for, é sempre um momento especial para nós. Tratando-se de dois vinhos do Porto, a expectativa é ainda maior. Assim como a responsabilidade. Estamos seguros de ter produzido um LBV e um Vintage à altura da região onde foram produzidos», remata Tiago Alves de Sousa.
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A Must Try Recipe