Serenada significa ‘lugar sereno’. E realmente essa é a melhor forma de descrever este monte alentejano virado para a Serra da Arrábida.
Já em 1646 se sentiu neste recanto de Grândola uma paz e tranquilidade que convidava ao sossego e, por isso, lhe foi dado o nome de Serenada. Passando de geração em geração na mesma família, a quinta de 23 hectares chegou às mãos de Jacinta Sobral, a actual proprietária.


Nem sempre a vinha foi a protagonista nestas terras. Durante mais de trezentos anos, os terrenos foram preenchidos essencialmente por oliveiras e pinheiros, nada de vinha. Até que em 1961, ano de nascimento de Jacinta, o seu pai plantou a primeira parcela com uma mistura de castas brancas e tintas.
Quando herdou a Serenada, Jacinta estava longe das andanças do vinho, mas a formação em farmácia levou-a a aplicar sua experiência de ciência e laboratório à enologia. Decisão que tem provado ter sido a correcta!

Este é um Alentejo diferente. Fica situado a 150 metros de altitude, em plena Serra de Grândola e a 12 quilómetros do oceano, com solos compostos de ferro, xisto alentejano e grauvaque, fortemente influenciado pelos ventos, tanto da serra como do mar: sim, é um Alentejo mesmo muito diferente. De tal forma que se insere na região vitivinícola da Península de Setúbal.
As características especiais e únicas deste lugar fizeram Jacinta perceber que a Serenada tinha as condições ideais para albergar diferentes castas de todo o país, e também algumas internacionais.
(…)
Continue a ler o artigo em Entre Vinhas.