Quinta do Côro

A experimentar

Foi a marmelada que colocou a marca Quinta do Côro, da região Tejo, no mapa. Mas os vinhos seguiram o mesmo caminho de excelência

A Quinta do Côro, no Sardoal, data originalmente do séc. XVIII mas foi apenas nos anos 60 que chegou às mãos da família Vieira Graça. Jorge tinha uma enorme paixão pela sua terra, mas ainda mais pelo campo e agricultura, e sonhava um dia ter a sua própria quinta.

A oportunidade de realizar esse sonho aconteceu quando a Quinta do Côro se encontrou à venda e Jorge e a sua mulher Florinda, não hesitaram em adquiri-la.

Por sua vez, Florinda era (e ainda é) uma mulher muito criativa, irrequieta, com paixão pela arte e pela culinária. Na altura, a cultura predominante da Quinta do Côro era o marmelo, e quando a vida nos dá marmelos, fazemos marmelada!

Pelo menos foi isso que Florinda fez, inspirada na receita do convento de Odivelas, já com ideia de fazer disso negócio. O seu filho, que trabalhava em Lisboa, tornou-se seu parceiro ao distribuir a marmelada pelas melhores e mais conceituadas charcutarias da capital. Assim nasceu a marca Quinta do Côro.

Foram precisos alguns anos para que a marca de vinhos fosse criada. Embora já existisse vinha na quinta, a uva era invariavelmente entregue à Adega Cooperativa de Tomar, hoje extinta.

Na década de noventa, deu-se uma revolução na Quinta do Côro com a replantação de castas e plantação de novas variedades, com a ajuda da sabedoria, experiência e visão do Engº António Ventura.

Nessa época, tendo em conta as caraterísticas de solo, clima, altitude e a internacionalização da marca, a aposta foi em castas estrangeiras, sem esquecer as portuguesas.

Actualmente a Quinta do Côro tem 25 hectares de vinha onde se encontra Verdelho, Arinto e Encruzado nas castas brancas e Alicante-Bouschet, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Syrah, Touriga Nacional e Trincadeira Preta, nas variedades tintas.

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