Das margens do Tejo para a mesa

A experimentar

Terminada a época, foi tempo de a região Vinhos do Tejo mostrar as suas novidades. Desta vez, a estrela foi a casta Castelão. A zona tem 17 mil hectares onde são produzidos 650 mil hectolitros, ou seja, 10% da produção nacional.

As vinhas crescem todas à beira-rio, mas a diversidade de perfis é a maior característica da região vitivinícola Vinhos do Tejo, hoje composta por um total de 17 mil hectares que produzem anualmente cerca de 650 mil hectolitros, que é como quem diz perto de 10% da produção nacional. Quase a terminar a época de vindimas (começam cada vez mais cedo, em meados de Agosto) esta região mostrou algumas das suas novidades da casta Castelão, numa quinta multissecular (e multigeracional) da Região de Tomar, também ela produtora de vinho, o Casal das Freiras.

Com esta designação oficial Castelão (já foi Castelão Francês e é ainda conhecida pelos nomes João de Santarém, no Tejo, Trincadeira ou Trincadeiro, ou ainda Periquita, como se popularizou), esta é uma casta muito versátil e hoje está na lista das mais plantadas em Portugal: é a 5.ª, a nível global, e a 4.ª, no que se refere a variedades de uvas tintas. No Tejo mantém o estatuto da casta tinta mais plantada e, por conseguinte, a mais expressiva nos vinhos, com 80% dos tintos a tê-la na sua composição.

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