A avaliação do estado nutricional é crítica: identifica um desequilíbrio nutricional consequente a uma condição clínica ou patológica, mas também se um indivíduo está em risco de desenvolver uma condição clínica ou patológica como consequência de um desequilíbrio nutricional.
O desequilíbrio nutricional, independentemente da causa, pode levar a um estado de mal-nutrição, ou seja, insuficiência ou excesso de energia ou de nutrientes. Neste sentido, e de acordo com as guidelines da European Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN), revistas em 2017 e publicadas na revista Clinical Nutrition[1], o rastreio nutricional – primeiro passo do Nutrition Care Process (NCP), deve ser conduzido em todos os indivíduos identificados como estando em risco e deverá servir de base para o diagnóstico, assim como para todas as ações de cuidado, incluindo a intervenção nutricional. A sociedade defende ainda que devem ser utilizadas ferramentas de rastreio previamente validadas, como o Subjective Global Assessment (SGA), Patient Generated (PG) SGA e o Mini Nutritional Assessment (MNA), no sentido de facilitar o rastreio. Esta posição da ESPEN, que é consensual com a da Academy of Nutrition and Dietetics dos Estados Unidos da América e de outras sociedades internacionais como as do Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido, sugere ainda que além das ferramentas simples e validadas de diagnóstico nutricional, é crítico que o estado nutricional seja estudado de acordo com uma completa avaliação clínica, que inclua história clínica e alimentar, dados antropométricos e bioquímicos. (:..).
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