Num parque industrial discreto na zona portuária de Bergen op Zoom, na província holandesa de Brabante do Norte, existe um espaço onde a empresa pioneira em proteínas Protix, cria e processa milhares de milhões de larvas de mosca-soldado: de acordo com a última contagem, mais de 15 mil toneladas por ano. Até à data, o pó amarelado extraído era utilizado principalmente para a produção de rações, mas no futuro poderá também ser utilizado para a produção de alimentos para consumo humano.
Com um efeito ainda algo assombroso para o consumidor em geral, esta grande lagarta é talvez o sinal mais proeminente de uma revolução que está a ocorrer na indústria alimentar: o desenvolvimento de proteínas alternativas. Os especialistas em nutrição recomendam que os adultos consumam 0,8 g de proteínas por quilo de peso corporal por dia, o que implica uma procura de mais de quinhentos milhões de toneladas por dia em 2050.
Novos processos e equipamentos para desenvolver proteínas alternativas
Para além da carne e dos produtos lácteos, as fontes vegetais e os cogumelos desempenham um papel importante na nutrição alternativa. A obtenção de proteínas em pó a partir de leguminosas, frutos secos, sementes, grãos e soja é atualmente um dos mais importantes motores de crescimento da engenharia de maquinaria para a indústria alimentar.
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