Mama Shelter Lisboa espera crescer receita para 10 ME em 2023 superando objetivo

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A diretora-geral do Mama Shelter Lisboa disse esperar que o ano termine com receitas totais de 10 milhões de euros, superando o orçamentando, a beneficiar do aumento do preço médio por quarto e de uma maior taxa de ocupação.

Cristina Cavaco disse, num encontro com a imprensah, que o Mama Shelter Lisboa obteve um volume de negócios de 7,5 milhões de euros no ano passado, divididos entre 3,5 milhões de euros no negócio do alojamento e em 4,0 milhões da atividade de alimentação e bebidas (Food&Beverage, F&B), sendo que, até agosto deste ano, a receita ascende a 6,3 milhões de euros – um crescimento para os 4,0 milhões de euros no alojamento e 2,3 milhões no F&B.

“A quatro meses do final do ano já ultrapassámos as receitas de alojamento de 2022”, disse a responsável, lembrando que a ajudar está a subida do preço médio por quarto e que março, abril e maio foram meses que superaram as expetativas da gestão.

O preço médio por quarto era de 115 euros em 2022 – primeiro ano de atividade – e este ano situa-se nos 135 euros.

Ainda assim, a taxa de ocupação também tem vindo a subir: até agosto deste ano, a taxa de ocupação média foi de 76%, face aos 72% com que terminaram 2022, tendo abril, maio e junho deste ano atingido ocupações de 80% e agosto uma taxa média de 90%.

Já para 2024, e apesar da diretora-geral ressalvar que ainda estão num esboço preliminar do que será o plano de negócios para o próximo ano, Cristina Cavaco aponta uma subida de entre 4% a 5% nas receitas totais do Mama Shelter Lisboa.

Quanto a mercados, os principais clientes do Mama Shelter Lisboa, do Grupo Accor, são portugueses, a representarem 50%, seguidos pelos turistas franceses, ingleses e alemães (35%) e pelos americanos (5%).

O diretor de vendas, Afonso Magalhães, lembrou que – a par do mercado brasileiro e canadiano – o turista americano é dos que mais poder de compra tem, pelo que a aposta do Mama Shelter Lisboa, para já, vai estar neste último.

“O mercado americano é o que queremos captar”, disse Afonso Magalhães, acrescentando que para tal o grupo irá participar ainda este ano numa feira em Nova Orleães, a segunda apresentação neste mercado.

Para além disso, a diretora-geral adiantou que é objetivo do grupo aumentar a oferta no negócio de eventos no geral, o turismo de reuniões, incentivos, conferências e exposições no qual participam grandes grupos.

“O segmento MICE [sigla em inglês para ‘Meetings, Incentives, Congress and Events/Experience’ é para onde o Mama Lisboa quer ir. Queremos criar uma oferta MICE paralela ao hotel”, referiu Cristina Cavaco.

É, sobretudo, aqui que se dará “a expansão do Mama Shelter para 2024”, disse a diretora-geral, esperando que, nomeadamente com o alargamento deste tipo de oferta, o próximo seja “o ano de consolidação de resultados” da unidade hoteleira.

Para tal, os responsáveis estão em negociações com vários espaços localizados em redor do hotel, esperando alcançarem um primeiro acordo até final de setembro para a aquisição de um espaço com capacidade para mais de 100 pessoas. Na mira está outro ainda, mas para arrendamento.

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