Uma das talhas da Adega do Mestre Daniel está assinada por Arteniz e remonta ao século XVII. As talhas, vasilhas de barro também conhecidas por ânforas, servem há milénios para produzir vinho. No município da Cuba, Baixo Alentejo, a tradição que vem dos romanos continua viva. Além de algumas adegas tradicionais se manterem abertas e a produzir, há novos projetos, que deram fôlego a esta arte ancestral.
Desde 2018 que a Herdade do Rocim apostou em transformar esta forma de produção, que também pratica, num evento internacional. Assim, por volta do Dia de São Martinho (este ano será a 11 de novembro), abre as suas talhas para dar a beber o vinho produzido esse ano. Além disso, convida numerosos produtores, nacionais e estrangeiros, para apresentar os seus vinhos. Em jeito de festival, celebra-se a talha e a cultura alentejana, com cante e petiscos locais.
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