Brancos da Ravasqueira | Ó tempo, não voltes para trás

A experimentar

“A paciência é amarga, mas seu fruto é doce.” Jean-Jacques Rousseau.

Envelhecer vinhos é uma prática conhecida há séculos, mas muitos apreciadores ainda tendem a associar o envelhecimento apenas aos vinhos tintos. No entanto, os vinhos brancos também podem beneficiar significativamente do tempo de guarda em garrafa, desencadeando um processo fascinante de evolução de aromas e sabores. Assim como os tintos, os vinhos brancos são compostos por uma complexa mistura de componentes, incluindo ácidos, açúcares, taninos (se bem que em menor quantidade) e compostos aromáticos. Com o passar do tempo, esses elementos interagem de maneira lenta e delicada, permitindo que o vinho alcance novas dimensões sensoriais.

Brancos da RavasqueiraEnquanto novos, os vinhos brancos costumam exibir aromas e sabores frescos e frutados, com uma acidez vibrante que os torna ideais para o consumo imediato. Contudo, ao longo dos meses ou até mesmo anos em garrafa, essas características tendem a evoluir. A acidez pode-se tornar mais suave, os aromas de frutas podem dar lugar a notas mais complexas, como frutas secas, mel e nozes. Algumas castasa podem desenvolver uma textura mais cremosa e sedosa, tornando a experiência de degustação ainda mais rica e prazerosa.

Brancos da RavasqueiraPodem estar a pensar que não têm condições de armazenamento ou então que não conseguem esperar muitos anos para desfrutar dos vinhos, mas alguns vinhos precisam apenas de um par de anos para se mostrar já com alguma aristocracia resultante do envelhecimento.Envelhecer vinhos é uma prática conhecida há séculos, mas muitos apreciadores ainda tendem a associar o envelhecimento apenas aos vinhos tintos. No final também esmiuçarei um dos Sauvignon Blancs mais originais do país.

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