Comité interprofissional fixa tecto de 11.400 kg./ha., depois da quebra de 26% na produção dos últimos dois anos.
O rendimento estipulado para próxima vindima de Champagne será de 11.400 kg/ha. Depois da tradicional reunião que junta os viticultores e as principais casas de Champagne, no seio do Comité Champagne, foi fixada uma produção comercializável que visa “melhorar os rendimentos desta demarcação”, depois da quebra de 26% verificada nos últimos dois anos, cujas causas ficaram a dever-se, sobretudo, a episódios meteorológicos extremos e ao envelhecimento das vinhas, entre outros aspetos.
Até a data, segundo informação do Comité Champagne, o estado sanitário das vinhas apresenta-se são e uniforme. A campanha tem decorrido com tranquilidade, com reduzidos danos, causados, sobretudo, por geadas (1,5% da vinha) e granizo (0,3%), enquanto que doenças criptogâmicas, como míldio e oídio, não provocaram danos de monta. A reposição dos níveis de água do solo é a principal preocupação dos produtores. Os cachos apresentam boa qualidade e a colheita, que aparenta ser promissora, deve começar nos primeiros dez dias de setembro, estima a mesma entidade.
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