Presença portuguesa na feira de alimentação de Milão apresentou novos produtos e apostas, numa altura em que os consumidores estão a optar por alimentos mais económicos. Objetivo é continuar a aumentar as exportações. Não faltou também a investigação científica nacional.
Sustentabilidade, inovação e internacionalização da indústria alimentar foram as bandeiras içadas nesta última semana pela TuttoFood, feira profissional que decorreu em Milão, Itália, dedicada aos alimentos e bebidas. Mais de 2500 marcas de 46 países, incluindo Portugal, responderam ao repto da organização e apresentaram os seus mais recentes e inovadores produtos, destacando-se uma preocupação com as novas tendências alimentares, e, em muitos casos, a garantia de alimentos sustentáveis. Os cerca de 800 compradores dos quatro cantos do mundo que visitaram o certame entre 8 e 11 deste mês depararam-se com um mundo de cores e sabores de origens tão díspares como a italiana, chinesa, espanhola, norueguesa, tailandesa, sul-africana ou norte-americana.
Entre o exotismo das carne de zebra e de crocodilo com certificado de produção sustentável, à larga oferta de alimentos à base de vegetais, biológicos e sem glúten, passando pela apresentação de hambúrgueres de variados peixes, pelos queijos, salames e inúmeras massas italianas, pela pastelaria e doces de várias regiões de Itália e de outros pontos do mundo, até ao peixe fresco, congelado e fumado, onde Portugal, Espanha, Noruega e Islândia deram cartas, a TuttoFood foi uma alavanca para incrementar vendas e exportações. Do território lusitano, o bacalhau e o polvo brilharam no certame, mas as empresas nacionais apostaram também no lançamento de novos produtos. Até porque o atual contexto inflacionista obriga a uma maior criatividade.
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