Fernão Pires e Castelão fazem o seu caminho e há produtores a recuperar outras castas regionais, a explorar diferenças de solos, a testar conceitos enológicos. É o Tejo a construir a sua identidade.
O Tejo será a região vitícola mais difícil de explicar aos consumidores. Produz vinho há séculos, e, ainda assim, não tem um perfil de vinho que faça alguém entrar num restaurante e dizer, com convicção, “Hoje apetece-me algo do Tejo e não me venham cá com propostas do Alentejo ou do Douro”. Por que razão tal acontece? Ironicamente, porque a região do Tejo teve e tem um enorme potencial agrícola.