“Espargos verdes do campo com ovos” e “Pézinhos de coentrada” são apenas alguns dos exemplos preservados na Tasquinha do Oliveira. As “Pataniscas de bacalhau” imortalizadas por José Quitério, continuam irrepreensíveis neste pequeno espaço de restauração distinguido com o prémio “Mérito 20 Anos”, no Guia Boa Cama Boa Mesa 2023.
Manuel Oliveira, hoje com 66 anos, cedo começou na restauração, como era comum naquele tempo. Com a passagem dos anos, soube somar experiência na arte de bem receber e de servir à mesa. O mesmo esmero levou consigo há quase três décadas, quando decidiu abrir o seu próprio negócio. Em junho de 1996, fundou a Tasquinha do Oliveira no centro histórico da cidade de Évora. A seu lado esteve sempre a mulher, Carolina Oliveira, que ficou à experiência, na cozinha, por 15 dias e ainda hoje resiste, “porque gosta de cozinhar”, revela o proprietário.
No início, reinavam os petiscos alentejanos. “Salada de favas com chouriço” (€5), “Salada de grão com bacalhau” (€5), “Carapaus de escabeche” (€7,50), “Perdiz de escabeche” e os “Ovos verdes” faziam as delícias da clientela. Apreciados eram também os “Espargos verdes do campo com ovos” (€13), os “Ovos de codorniz com paio” (€15), a famosa “Empada de perdiz com alho-porro” (€2,50) ou as finas e estaladiças “Pataniscas de bacalhau” (€2) eternizadas através da pena do crítico gastronómico José Quitério.