O crítico Fortunato da Câmara experimentou os principais pratos da carta e dá o seu veredito sobre o restaurante Norma.
Há cerca de um ano fiz referência à revolução silenciosa, iniciada ainda antes da pandemia, de jovens cozinheiros(as) a fixarem-se em capitais de distritos ou em cidades médias, depois de terem ganho lastro com chefes ou em restaurantes de cá ou noutras latitudes. Uns montando negócios próprios, outros como chefes e sócios de investidores locais. Ter esta geração, viajada e potencialmente bem formada, a fazer a sua ramificação de conhecimentos em diversos pontos do país, enriquece vários aspetos e atores locais, como produtores, fornecedores, clientes, etc.
E Guimarães, que conquista sempre quem a visita pela dimensão histórica e beleza de cada recanto, é um bom exemplo pela oferta cada vez mais moderna em propostas gastronómicas, aliada a boas mesas regionais. Com o estrelado A Cozinha, à cabeça, dirigido pelo discreto e competente António Loureiro, a procedência da nacionalidade respira modernidade noutros pontos da urbe, com o Norma a chegar em janeiro de 2022.
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