1997: Na Mealhada, o Rei dos Leitões celebra 50 anos e assume destaque no mapa gastronómico nacional

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Todos os anos entram nos fornos deste restaurante na Mealhada cerca de oito mil leitões. De assadura lenta e precisa, este emblema gastronómico da Bairrada conseguiu juntar à mesa os principais emblemas do futebol português, mas também políticos de todos os quadrantes. Em 1997, o Rei dos Leitões, hoje uma referência reconhecida em todo o país e até além-fronteiras, celebrou 50 anos de serviço e iniciou o caminho até à Platina, conquistada em 2021 e renovada no ano seguinte. Todas as semanas, para comemorar os 50 anos do Expresso, fazemos uma viagem no tempo, com apoio do Recheio, para relembrar 50 restaurantes que marcaram as últimas décadas em Portugal.

Entrada do restaurante na Mealhada
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Entrada do restaurante na Mealhada

São frescos e pesam cerca de 4 kg depois da confeção. Entram em fornos de tijolo refratário, aquecidos a cerca de 350 graus com a queima de lenha vinda da poda das videiras, e assam durante duas horas. Com o choque térmico, a pele fica crocante e o animal vai sendo rodado até ao ponto perfeito da cora e da carne. No interior leva um molho feito com banha de porco, pimenta, sal e alhos, que lhe dá ainda mais sabor. Com os miúdos faz-se cabidela, que assa debaixo das peças. Todos os anos servem-se cerca de oito mil leitões no Rei dos Leitões, na Mealhada. A assadura não tem segredos para Nuno e Alexandre, cujo saber empírico garante a qualidade do repasto. “É preciso estar atento, tomar conta do leitão e ter o máximo de cuidado. Às vezes o forno está um pouco quente demais, outras está mais frio. Temos de ir rodando o leitão para ganhar cor, depois é deixá-lo assar”, explica Nuno Almeida.

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