Custo da alimentação regista maior subida em quase 40 anos

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Inflação em 2022. E é preciso recuar cerca de três décadas, até fevereiro de 1991, para encontrar um aperto maior no custo da energia (22%). Mas, em dezembro, começaram a surgir alguns sinais de moderação, levando a inflação a baixar ligeiramente, para 9,6%, diz o INE.

O custo de vida agravou-se em várias frentes durante o ano de 2022, mas é nos preços da alimentação e das bebidas não alcoólicas que o aperto é mais forte e histórico: de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços médios no consumidor deste grupo de bens ditos essenciais terminaram o ano passado 19,9% acima do valor de 2021, naquele que é o maior aumento desde 1985, quase quatro décadas (37 anos).

Na energia também foram vencidos vários recordes ao longo deste ano e, em especial, desde que rebentou a guerra na Ucrânia (em março do ano passado), tendo a classe dos chamados “produtos energéticos” (onde estão combustíveis automóveis e outros, vários tipos de gás, etc.) aumentado de preço perto de 21% entre dezembro de 2021 e igual mês de 2022.

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