A capital está cheia de boas novidades gastronómicas. Assim o provam o Aura Dim Sum, o Ajitama, o Amaru – Peruvian Street Lab e o Las dos Manos, recém-inaugurados e cheios de pratos que percorrem das cozinhas asiáticas à peruana e mexicana.
Aura Dim Sum
Catarina Goya tem 30 anos, é brasileira e é quem pensa os deliciosos dim sums do Aura Dim Sum. Conheceu José Luiz Suarez, mais velho vinte anos, em Lanzarote, onde cresceu, e hoje são um casal. Aprendeu com os melhores chefs de dim sums em Singapura ou em Londres, e a sua cozinha tornou-se num laboratório. Viajaram meses pela Ásia e abriram o seu primeiro Aura em Arraial da Ajuda, na Bahia, no Brasil, onde José tinha um terreno, e foi um enorme sucesso. Trouxeram-no para Lisboa com a ajuda de um sócio francês, mas num conceito nómada faziam residências noutros restaurantes, eventos e pop-ups e durante a pandemia entregavam os seus dim sums em casa, outro sucesso retumbante. Até que abriram um restaurante na Bica, que depressa se mostrou demasiado pequeno para as encomendas, por isso se mudaram para esta antiga farmácia, com um pé direito bem alto, e montaram um balcão em madeira negra, ao estilo asiático, para onze convivas e umas tantas mesas onde cabem um pouco mais de 25 pessoas.

Foi numa dessas em que a Máxima se sentou com um Flying Lotus, um cocktail com gin que se alia a citronella, a folhas de lima kafir, a hibisco e a flor de sabugueiro, e ainda leva vinho espumante. Também há uma seleção de vinhos, cerveja asiática, kombuchas e sodas bio, chás variados, quentes e frios, para acompanhar os dim sums na tradição yum cha cantonesa. Estes significam “pedaços do coração” em chinês e aqui não é difícil perceber porquê, é tudo bom e bem feito: os dumplings ao vapor, os guo tie passados pela panela, os woutons servidos com molho picante e os baozi. Adorámos os dumplings de cogumelos, ostra rei, shimeji e shiitake com chalotas e cebolinho, a salada de pato, super fresca e estaladiça, o bao de frango do campo com caril, coentros e couve chinesa ou os dumplings de frango cozido, servidos com molho de soja, malagueta fresca, óleo de sésamo e coentros. E o bao de camarão e vieiras? Maravilhoso. Também adorámos os de camarão, castanha de água, cebolinho e um aroma perfumado a gengibre a sobressair numa massa perfeita. A rematar, um gelado artesanal de sésamo tostado, mas também há rolinhos de banana fritos com canela e gelado de baunilha.

Onde? Rua das Escolas Gerais, 88 Quando? De segunda a sábado das 18h30 às 23h, aos sábados também abre para almoços, às 12h. Reservas: 910 116 489.
Amaru – Peruvian Street Lab
João David abriu um bar na Ericeira aos 18 anos, uma discoteca em Cascais aos 20, acabou arquitetura e foi para a China e depois para Barcelona. (…).
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