Dos tintos para os brancos: AdegaMãe faz marcha atrás e o resultado é muito positivo

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Quando abriu portas em 2010 a AdegaMãe só produziu tintos. Hoje, faz, na sua maioria, vinhos brancos. Um passo atrás que a levou a empresa para a linha da frente. A adega está agora no limite máximo da sua capacidade – dois milhões de quilos de uva – e estima ter fechado 2022 com um crescimento de 15% para 6,5 milhões de euros.

Quando, em 2010, a AdegaMãe abriu as portas da adega em Torres Vedras vinificou 400 mil quilos de uva para produzir exclusivamente vinhos tintos. Na vindima do ano passado,  a adega fundada pela família Alves, que também criou o grupo Riberalves, ficou muito próxima de atingir a capacidade máxima – dois milhões de quilos – e produziu na sua maioria vinhos brancos. A que se deveu a mudança da proposta de valor? Diogo Lopes, o enólogo da adega deste a criação do projeto, explica que rapidamente a empresa percebeu que a região de Lisboa tem mais potencial para fazer brancos diferenciadores. “Estamos hoje a fazer muito mais brancos que tintos por convicção. Nesta região onde estamos inseridos temos muito mais potencial para fazer brancos diferenciadores do que tintos”, conta, em entrevista ao Hipersuper.

Com este passo atrás, a empresa deu um grande salto. Com as vendas a crescer todos os anos, alcançou em 2021 um volume de negócios de cinco milhões de euros e deverá ter fechado 2022  com um crescimento de 30% para um volume de negócios de 6,5 milhões de euros.

Quando a empresa que produz marcas como AdegaMãe, Dory, Pinta Negra e Terroir decidiu mudar a estratégia de produção não tinha como saber que está atualmente em curso uma tendência para o consumo de vinhos mais leves, aromáticos e menos alcoólicos, sobretudo junto dos jovens consumidores, os compradores de hoje e amanhã. E está também a crescer em cima dessa tendência. (…).

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