Anicp espera que baixa do IVA nas conservas se reflita já nos supermercados

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Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (Anicp) manifestou-se ontem, esperançada de que a redução da taxa de IVA nas conservas se reflita de imediato nas prateleiras dos supermercados e que assim chegue aos consumidores finais.

“A Anicp espera que a redução da taxa de IVA [Imposto sobre o Valor Acrescenta] se reflita de imediato nas prateleiras dos pontos de venda e que desta forma chegue aos consumidores finais”, defende o presidente da Anicp, José Maria Freitas, em comunicado.

A descida do IVA das conservas para a taxa reduzida (6%) vigora desde domingo, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

Segundo a associação, com a redução do IVA, de que os consumidores irão beneficiar, espera-se também que haja um “aumento da oferta de variedade de conservas portuguesas (produzidas em Portugal) nos pontos de venda, em “detrimento das estrangeiras”, por forma a contribuir para uma “pegada ecológica mais reduzida” e ao “aumento da produtividade nacional”, salienta o responsável citado na nota.

A Anicp recorda que “solicitou ao Governo a redução do IVA nos seus produtos”, numa “clara tentativa” de dinamizar o mercado nacional e foi com agrado que recebeu uma “resposta positiva”, a qual se concretizou na descida da taxa do IVA das conservas de peixe para os 6%, isto é, para a taxa reduzida.

E prossegue: “O Governo, em plena consciência da importância desta medida a curto e médio prazo, fez o seu trabalho ao diminuir a taxa de IVA, o que, por consequência, vai permitir ao setor fazer face aos desafios do desenvolvimento industrial, aumentar os investimentos na melhoria contínua e na transição energética”.

“Deste modo, estamos todos juntos, a contribuir, de modo efetivo, para o futuro do planeta”, salienta o responsável.

A indústria de conservas de peixe é composta por 19 conserveiras que empregam cerca de 3.500 trabalhadores diretos.

Esta indústria “nunca baixou os braços – adaptou-se, reinventou-se, inovou, e neste momento produz 73 mil toneladas de conservas com o valor de 366 milhões de euros, dos quais 70% se destina à exportação”, disse líder associativo.

Com 34 espécies de peixe produz cerca de 800 referências diferentes de conservas.

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