O futuro trará tecnologia de ponta, inovação, dados mais precisos. No copo, ganharão força castas resilientes, incluindo as minoritárias, das vinhas velhas. Este sábado há Fugas Especial Vinhos.
Comecemos pelo problema. A bacia do Mediterrâneo já está a ser e continuará a ser uma das zonas mais afectadas no globo pelas alterações climáticas. E em Portugal podemos esperar maior variabilidade climática (um clima ioiô), maior frequência e intensidade de eventos extremos, como as ondas de calor que caracterizaram o ano vitícola de 2022, e muito menos precipitação em algumas regiões do país.
Isso é sabido. “É preciso saber [também] o que vai acontecer às plantas”, atalha o climatologista João Santos. E o que é inovador, explica o director do Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é que hoje é possível “pegar nos cenários de alterações climáticas e simular como as plantas vão responder a essas condições no futuro”. É isso que fazem os investigadores do CITAB e de outros centros de investigação, para em função dessas previsões avaliarem impactos e sugerirem medidas de adaptação.
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