Até ao lavar dos cestos é vindima. Assenta que nem uma luva a este ano vitícola no Douro, cujas adegas já receberam uva equivalente a uma produção de 220 mil pipas de vinho.
De acordo com um balanço feito esta semana pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), a sub-região do Baixo Corgo passou mais ou menos incólume. O Cima Corgo sofreu um pouco, nomeadamente com o desenvolvimento deficitário das plantas. E o Douro Superior foi a sub-região que mais alterações registou: menos folhagem, cachos mais leves, mas em maior número por videira, menos produtividade e bagos desidratados ela por ela em relação ao histórico desde 2014.
Muito calor, pouca chuva
O Observatório Vitícola da ADVID recolhe há nove anos, de forma sistematizada, informação em 25 parcelas de referência, com o objectivo de assessorar os seus associados (que representam cerca de 6 mil hectares no total de 44 mil hectares de vinha da região) na tomada de decisões Segunda-feira, durante a conferência “Ano Vitícola 2022: antecipa o futuro?”, uma das iniciativas que assinalam os 40 anos da associação, os seus técnicos fizeram o balanço de um ano que ficará para a história na região.
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