Os portugueses estão preocupados com a sua saúde e por isso com a sustentabilidade da sua alimentação e forma de vida

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O terceiro Grande Inquérito sobre Sustentabilidade e Alimentação em Portugal, coordenado pelas investigadoras Luísa Schmidt e Mónica Truninger, já começou. Mas esta quinta-feira é dia de lançamento do livro que resulta do “segundo grande inquérito”, que revela que os portugueses estão cada vez mais preocupados com o que comem e como vivem

Ao contrário do exposto no inquérito anterior, o Segundo Grande Inquérito sobre Sustentabilidade e Alimentação em Portugal revela que “os portugueses valorizam mais as questões ambientais por causa da saúde e estão mais conscientes de problemas como o desperdício alimentar, ou o uso de pesticidas ou de antibióticos nos produtos alimentares”, sublinha a investigadora Luísa Schmidt ao Expresso. A constatação tem por base o estudo – conduzido por uma equipa de investigadores do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e coordenado pelas investigadoras Luísa Schmidt e Mónica Truninger – lançado em livro, esta quinta-feira.

Se é certo que o documento evidencia que “em Portugal comemos açúcar, sal e gorduras a mais, e legumes e frutas a menos”, também o é que “estes problemas são agravados pelas desigualdades que caracterizam o tecido social do país”. Mas as coisas começam a mudar e os portugueses têm consciência de como têm andado a comer mal e estão disponíveis para mudar os seus hábitos alimentares. As pessoas com mais escolaridade e de classes sociais mais elevadas, e em particular as mulheres e famílias com filhos pequenos, são as que revelam maior predisposição para a mudança.

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