Valha-nos Santo Humberto! No coração do Alentejo há uma taberna que convida a viajar pelo país

A experimentar

A cozinha, aberta para a sala, é o ponto de partida para um roteiro gastronómico, através de pratos despretensiosos mas confecionados a preceito.

O balcão, ao fundo da curta escada, depois de passar um pequeno corredor, as mesas com tampo em mármore, as cadeiras em madeira, os objetos decorativos, os cartazes, as peças de mobiliário, a estrutura do espaço. Tudo representa a essência de uma taberna alentejana. O ambiente é sereno entre as paredes alvas das duas salas da Taberna de Santo Humberto, a mais recente casa de Joaquim Saragga Leal, chef e entendido em matéria de vinhos, fundada com Duarte Batista, o sócio, que trocou Lisboa pela sua terra-natal.

Taberna Santo Humberto

Depois das obras e remodelações realizadas, no início de 2020, onde fora uma adega e, mais tarde, a Cozinha Santo Humberto, ambos tiveram de adiar a abertura da agora Taberna de Santo Humberto, para abril do mesmo ano. Na tentativa de fazerem diferente em relação à maioria dos restaurantes de Évora, os dois sócios apostam numa carta com “sabores, não só do Alentejo, mas também do nosso país, desde o norte até ao sul”, explica Duarte Batista“Quando abrimos, quisemos abrir para os eborenses e é por aí que continuamos”, reforça.

Os pratos são alternados consoante os produtos da época e algumas das receitas migraram da Taberna Sal Grosso, um dos restaurantes, de Lisboa, pertencentes anteriormente a Joaquim Saragga Leal. Na cozinha, aberta para a sala, a elaboração de cada receita, inspirada em sabores regionais, é sinónimo de brio por parte de quem confeciona.

Pastel de Borrego, Taberna Santo Humberto

Continue a ler o artigo em Expresso.

Últimas