A par dos vinhos sofisticados, e geralmente caros, para momentos especiais, há outros simples e diretos para refeições quotidianas. A opinião do crítico gastronómico da VISÃO Se7e, Manuel Gonçalves da Silva
Passou o ano de 2021 com o seu cortejo de coisas que não deixam saudades e outras que levam a acreditar em dias mais felizes, contando-se, entre estas, provas de grandes vinhos portugueses, como os dois Paço dos Cunhas Vinha do Contador Grande Júri: branco 2015 e tinto 2013. São vinhos de lote, com predomínio de Encruzado, no branco, e de Touriga-Nacional, no tinto. Neles se evidencia tanto a categoria das castas como a sua virtuosa adaptação ao território do Dão. Acresce que ostentam a designação Grande Júri, indicativa de que foram previamente provados e pontuados por especialistas de várias nacionalidades – críticos e jornalistas – e de que essa pontuação superou 94 pontos, numa escala de 100, só ao alcance de vinhos excecionais. Nesta edição, destacamos o branco que, além de equiparar-se ao tinto, ostenta mais um designativo de qualidade: Dão Nobre (prerrogativa dos vinhos do Dão classificados acima de 90 pontos pela câmara de provadores da Comissão Vitivinícola Regional do Dão). Estes vinhos só se encontram nas melhores garrafeiras.
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