Quinta do Paral. “Não há limite” para fazer da Vidigueira a “Toscana portuguesa”

A experimentar

Depois das malas de luxo, o empresário alemão Dieter Morszeck apostou no vinho alentejano. Comprou a Quinta do Paral em 2017 e para o final do próximo ano está previsto um hotel de charme.

As malas de luxo Rimowa que o avô fundou em 1898, na cidade alemã de Colónia, são coisa do passado para Dieter Morszeck. Após a venda de 80% da marca ao grupo de luxo Moët Hennessey Louis Vuitton (LVMH), os interesses do empresário alemão dividem-se essencialmente entre a construção de aviões de pequeno porte — com fábricas na Suíça (Junkers) e nos EUA (Waco) — e o vinho alentejano, especificamente aquele que nasce na Quinta do Paral, a propriedade de 85 hectares que adquiriu na Vidigueira em 2017.

A culpa de Dieter, que também é piloto, aterrar na Vidigueira é do único filho, há vários anos apaixonado por terras alentejanas. Formado em engenharia agrónoma, convenceu os pais a investirem neste pedaço de terra, um projeto que ao quarto ano de vida já tem os olhos postos num hotel boutique, de cinco estrelas, que deverá nascer até ao final de 2022 nas imediações da Quinta do Paral com a assinatura dos arquitetos Saraiva & Associados. Com 23 quartos, terá um parque com mais de 800 árvores, um “túnel verde” e ainda um ginásio. Materiais e cores tradicionais são uma promessa.

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