Em todas as regiões, há muitos e variados néctares com assinalável qualidade e a muito bom preço. A opinião do crítico gastronómico da VISÃO Se7e, Manuel Gonçalves da Silva
Esta tarefa semanal de dar informação sobre vinhos implica não só abertura de espírito para os avaliar – a todos, seja qual for a gama, o tipo ou o estilo – mas também disponibilidade física para andar pelo País em sucessivas provas. É um desafio aliciante que desconhece a rotina e esconde o cansaço. Há sempre novidades que chegam, ora da última colheita ora de um vinho antes provado e agora diferente por efeito do tempo, que lhe afeiçoou o perfil e compôs o carácter. E também há o encanto das castas portuguesas que não param de surpreender com a sua variedade imensa e a sua riqueza única.
Desta vez, vamos encontrar no Alentejo a mais recente referência da gama de monocastas brancas do produtor Rui Nabeiro: Adega Mayor Gouveio Branco 2020. Este vinho surge no ano de celebração dos 90 anos do Comendador e parece feito à imagem da sua vida e da sua obra, as quais, sob a capa de genuína simplicidade, revelam seriedade, rigor e solidez. Além do mais, permite apreciar uma grande casta branca portuguesa pouco conhecida.
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