Ali só entram produtos 100 por cento portugueses e vinhos escolhidos a dedo. Tudo para petiscar com tradição — e a preços moderados.
Foi de copo em copo, entre travessas de presunto, queijo e enchidos que Bruno Ribeiro e Francisco Bernardo foram completando o arquivo. Anotaram críticas, partilharam sugestões, esvaziaram os pratos e seguiram à sua vida.Quando a pandemia bateu à porta e deixou os dois produtores de eventos com demasiado tempo livre nas mãos, toda essa experiência entrou em ação. Decididos a criarem o seu próprio recanto de petiscos e vinhos que evitasse todos os defeitos que iam encontrando aqui e ali, resolveram que a pausa oferecida pelo confinamento serviria para porem tudo em prática.
Sabiam o que não queriam, mas acima de tudo o que queriam: uma casa portuguesa recheada de produtos fora de catálogo, que já tivessem experimentado e aprovado. Puxaram da memória, vasculharam o arquivo mental e fizeram uma lista para preencher as estantes e arcas do Primo do Queijo.
“A nossa loja tem para aí 15 metros quadrados mas mais de 60 fornecedores”, ri-se Bruno Ribeiro, de 28 anos, um dos proprietários que tem já alguma experiência na restauração. Foi ele quem deu o primeiro passo repentino para a abertura da casa e vinhos e petiscos.
Continue a ler o artigo em NIT.