Tomás Roquette, 51 anos, é administrador da Quinta do Crasto, empresa produtora de vinhos do Douro, Porto e azeites sediada em Gouvinhas, Sabrosa.
Adepto de bons ingredientes, especialmente os portugueses – “sou um grande nacionalista” –, na cerveja prefere a holandesa à nacional.
Já viajou pelo mundo, mas defende com unhas e dentes as potencialidades gastronómicas do nosso país. “Portugal é um sonho para comer.”
Ao pequeno-almoço, pão com manteiga ou um buffet de hotel?
Também gosto [risos], mas normalmente bebo café de filtro e um sumo de fruta – hoje foi de melancia com gengibre – e como pão torrado com manteiga dos Açores. Compro pão fresco mas gosto imenso de o torrar.
Restaurante preferido para um copo ao fim do dia?
Gosto de beber um gin tónico, um copo de vinho ou, algumas vezes, uma sangria de espumante ao fim da tarde. Vou muito ao Pisca, onde também pico as croquetas e os rissóis de berbigão, ou à Casa Vasco [ambos no Porto, onde vive], para comer as empanadas de queijo e camarão ou o ceviche.
Melhor vinho para um jantar a dois?
Para um primeiro jantar a dois, em que é preciso impressionar, se calhar escolhia um Roquette & Cazes, um vinho equilibrado com boa estrutura e bons taninos, que aguenta tão bem um prato de peixe como uns filetes de polvo com arroz do mesmo no Arquinho do Castelo [em Leça da Palmeira].
Que prato nunca se cansa de comer?
Adoro cozido à portuguesa, o nosso marisco e umas sardinhas assadas, que como com regularidade assim que começa a época, mas a escolha do prato vai sempre depender do sítio onde estiver. Se for para o Alentejo, já vou a pensar nuns pezinhos de coentrada; se estiver na costa, mais para sul, vou comer salmonete; em Trás-os-Montes, cabrito, e no Minho, uns bons rojões.
Teresa Castro Viana
Jornalista
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