Lisboa. Abraçar a street food em tempos de pandemia

A experimentar

A covid-19 fechou muitos restaurantes tradicionais, cortou nos postos de trabalho mas também foi oportunidade para inovar e reiventar. O Los Manolos é um desses espaços. Só tem seis metros quadrados e um balcão, quatro funcionários, custos baixos, e apenas funciona para take away ou entregas.

Aqui há Cheese Tequeños, Cuban Sandwich, Lobster Roll… mas não há onde sentar. É esse o conceito do Los Manolos, restaurante de street food que abriu há um mês no Princípe Real, em Lisboa, e que apenas serve para take away ou para delivery através de plataformas de entrega de comida ao domicílio. Um modelo de negócio, situado entre as dark kitchen e os restaurantes pop-up, que já estavam em crescendo na região da capital e que foi impulsionado pela pandemia e pelas regras apertadas impostas ao setor da restauração. Neste caso, com ou sem covid-19, o formato seria este. “Os restaurantes sempre me assustaram muito”, confessa Afonso Pinheiro, 25 anos, um dos sócios deste espaço.

Vindo de uma família em que há quatro proprietários de restaurantes, o empresário “sabia que seria giro mas que não teria arcaboiço para uma operação daquelas”. Ainda para mais, já tendo quatro empresas, de áreas tão díspares como a venda de automóveis, o aluguer e venda de mobiliário e o trading internacional. Mas havia o gosto pela comida, nomeadamente pela street food, fruto das viagens que fez, e as amizade com Renato Castro Santos, gerente do restaurante brasileiro Boteco da Dri, e com o chef Maurício Vale, um dos grandes impulsionadores deste tipo de gastronomia em Portugal. “Eu abraço a street food”, declara. E assim nasceu o Los Manolos, “o sonho de qualquer empresário”, segundo o próprio Afonso, visto que o negócio tem grande visibilidade, através da internet, e a operação tem baixos custos.

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