Começou a escrever-se um empolgante capítulo de cozinha japonesa, em Cascais. Deixe-se ficar nas mãos do chef Tiago Penão e da sua equipa, que o orientam num soberbo desfile gastronómico. A experiência respeita a tradição, mas é também celebração criativa.
Em anos de bom casamento entre terroir e engenho, nascem vinhos de exceção, que ficam na memória. À imagem do que se passa na vinha, também se produzem colheitas especiais na cozinha, restaurantes em que o ambiente, a comida e o serviço se alinham sem apelo, como o círculo desenhado pelo compasso. É o caso do KAPPO – Japanese Cuisine, que abriu a 6 de julho, em Cascais. O chef Tiago Penão e a sua equipa são os mestres de uma grande experiência de alta cozinha japonesa.

Tiago joga em casa. Cascais é a sua vila e foi aí que abriu o KAPPO com André Simões de Almeida e José Maria Trocado, concretizando a ideia que maturava há quatro anos. A sala acomoda até 24 comensais, 12 ao balcão e 12 nas mesas. Minimalista, o espaço põe em equilíbrio o clássico e o moderno, combinando a pureza da madeira de mogno com a instalação floral ikebana, luzes vermelhas, neons e a música escolhida pelo chef. É ao balcão que a magia acontece: o lado de lá é o palco da técnica, da precisão, onde germinam os sabores; nos bancos reina a descontração e o deleite. “Somos um livro aberto, não há segredos, veem tudo a acontecer”, comenta o chef.
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