Visão
Florbela Alves | Lucília Monteiro
À segunda maior quinta do Douro (326 hectares, 133 dos quais de vinha) pode aceder-se de carro, desde Vila Nova de Foz Côa. Mas nada supera a chegada de comboio à estação do Vesúvio, ou de barco desde a outra margem do Douro, em Senhora da Ribeira, Carrazeda de Ansiães. A imagem da Quinta do Vesúvio reflete-se nas águas calmas do rio à medida que dela nos aproximamos, tripulados por Dominic Symington, quarta geração da família e diretor da Symington Family Estates, que, há 30 anos (em 1989), comprou a propriedade aos herdeiros de Dona Antónia Adelaide Ferreira. Até outubro, está disponível um programa de enoturismo que a Symington acaba de lançar, recriando “uma experiência única, autêntica e exclusiva” nas terras onde se produzem os vinhos Pombal do Vesúvio e Quinta do Vesúvio.
A entrada faz-se pela horta: couves viçosas, cebolas, batatas, tomate coração-de-boi, “o melhor do mundo”, aponta Dominic. Depois de uma bebida fresca, entramos no jipe para uma visita às vinhas e só então, subindo socalco a socalco, dos quais se observa o antigo pombal, se tem a dimensão da propriedade que, em 1830, empregava 1 500 pessoas. Lá em cima, a panorâmica de 360 graus brinda-nos com o Vesúvio a abraçar o rio e os vales do Douro. De volta ao palacete, inebriados pelo cheiro das alfazemas, segue-se uma prova de vinhos e um almoço na varanda, ao fresco.
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