Produção de alimentos: quais são os condimentos do futuro?

A experimentar

Normalmente chamar-lhe-ia ações. Mas como se trata de um artigo para um site de Gastronomia, e como um artigo sem um título apelativo não é lido, chamei-lhe condimentos.

Quais são os condimentos indispensáveis para a nossa base de produção de alimentos ter sucesso no futuro? Para mim, são dois: continuar e comunicar.

Primeiro: continuar. O setor agrícola tem feito um bom trabalho. Tem-se modernizado ao longo dos anos. Tem tido uma evolução no sentido de produzir gastando menos, ficando assim mais eficiente, quer em termos económicos, quer em termos ambientais. O Eurostat de 2021 mostra que o volume de fitofármacos pesticidas comprados em 2019 na União Europeia diminuiu 6% face a 2018, o valor mais baixo desde 2010. Portugal foi o terceiro país com a maior queda e passou a prova de fogo ao responder ao desafio da Covid, conseguindo continuar a abastecer a população em tempos de pandemia com regras muito exigentes e interrupções nos fluxos de mercado. Nestas circunstâncias, segundo o INE, ainda aumentámos as exportações em 5,5% face ao ano anterior.

Apesar de vir aí um futuro com desafios, com a aplicação da reforma da Política Agrícola Comum à porta, e com os mercados ainda com sequelas da pandemia e volatilidade nos preços, podemos afirmar que o setor está numa boa trajetória.

Segundo condimento: comunicar. Apesar de tudo o que disse acima, a verdade é que o cidadão comum ainda não conhece a evolução que a agricultura teve. E se o cidadão tiver uma opinião positiva sobre o que os agricultores fazem, essa opinião influenciará as decisões de política pública que os políticos e governantes terão para o setor — e o inverso também se aplica: se a opinião for negativa, as políticas públicas serão inibitórias, em vez de incentivadoras, e constrangedoras, em vez de promotoras.

Há uns tempos, uma amiga dizia-me que não sabia que os tratores têm GPS, e que os amigos também não sabiam disso. Hoje, estamos muitos passos à frente, com a utilização de imagens de satélite, sensores (meteorológicos, pragas e doenças, hídricos, etc.), tecnologia de aplicação diferenciada no espaço de adubos e fitofármacos, medições de condutividade elétrica do solo e da água, criação de abrigos para morcegos e outros auxiliares e, quando chegar o 5G, a utilização em massa de tratores autónomos. A verdade é que os agricultores procuram e usam o mais possível a tecnologia porque lhes interessa. Quanto mais puderem poupar e proteger os seus recursos, melhor. O mesmo com o solo e a atmosfera, já que as explorações não são só para eles, mas para os seus filhos e netos.

Urge que seja o setor alimentar a fazer essa comunicação. Refiro o setor alimentar porque todos os que trabalham na cadeia de valor devem estar envolvidos neste trabalho, desde os produtores de sementes aos fabricantes de máquinas e tecnologia, aos produtores de fitofármacos e fertilizantes, até à distribuição e restauração. Todos têm a ganhar se a agricultura tiver a imagem de valor que merece. É uma espécie de galinha dos ovos de ouro, em que queremos preservar a galinha.

E urge que se comunique de forma moderna e barata. Isso significa digital e redes sociais. Nunca foi tão eficiente comunicar e, ao mesmo tempo, tão barato como na era do digital e das redes sociais.

E através de terceiros. Quem mais credível para passar a mensagem do que terceiros? Por isso existem “influencers”, blogs e plataformas.

E finalmente, sobre o conteúdo, urge comunicar o que se faz bem. Serão os exemplos positivos que permitirão ao setor ter a imagem que merece e, com isso, ter o tratamento societal que merece.


José Diogo Albuquerque 
Agroportal

 

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