Produtores de queijo veem na “bazuca” oportunidade de internacionalização

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Produtores de queijo da região Centro viram-se a braços com uma pandemia que trouxe instabilidade de vendas, esperando agora que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja uma oportunidade para modernizar e internacionalizar o setor.

Na BeiraLacte, no Fundão, a conjuntura ajudou quando chegou a pandemia, disse o sócio-gerente e fundador da empresa, Carlos Godinho, à agência Lusa. “Tínhamos a casa vazia, estávamos a produzir aquilo que vendíamos, sem grandes ‘stocks’ e foi o que nos valeu. Se fosse um ano antes era uma catástrofe”, salienta o responsável da empresa com 32 trabalhadores que produz, entre outros, os queijos amarelos, de Castelo Branco, e picante, todos de Denominação de Origem Protegida (DOP).

Com um volume de faturação anual de dois milhões de euros, Carlos Godinho registou uma redução de faturação de 20 a 30% em 2020, notando que as principais quebras estiveram relacionadas com os distribuidores com maior ligação à restauração.

Já no Rabaçal, no concelho de Penela, a Serqueijos, empresa com cerca de 30 trabalhadores e que processa 20 mil litros de leite por dia, acabou o ano passado sem quebras, mas com um ritmo de crescimento muito mais baixo do que o esperado, passando de 10% ao ano para 4%, afirmou o diretor-geral do grupo Queijo Tavares, que detém a queijaria, João Silva Pinto.

“Estávamos com um ritmo de crescimento muito mais acelerado que acabou por abrandar com a pandemia”, referiu, salientando que, para isso, também ajudou o facto de a queijaria não estar exposta “ao canal de hotelaria e restauração”, trabalhando, sobretudo, com as grandes superfícies.

A dimensão das empresas também tem influência no impacto da pandemia.

Na pequena Queijaria dos Lobos, em Oliveira do Hospital, com duas trabalhadoras, a pandemia começou por se sentir de forma bem vincada com uma quebra inicial de 80%, contou o encarregado responsável da empresa, Carlos Oliveira, à Lusa.

Com dois clientes importantes que tinham lojas em aeroportos e que deixaram, de um momento para o outro, de terem movimento, tornou-se até difícil “armazenar o queijo, até que se começasse depois a escoar”, recorda, explicando que foram as vendas pela internet que permitiram à empresa registar algum lucro, ainda que menor.

A retoma tem sido sentida pelos produtores “de forma intermitente”, andando ao sabor das vagas e dos confinamentos que foram sendo impostos.

“O mercado está muito instável. Podemos ter semanas ou meses de vendas muito boas e depois de repente há uma quebra da procura. A palavra que reina neste momento é a incerteza”, afirmou João Silva Pinto.

Para o responsável do grupo Queijos Tavares, que conta ainda com outras três queijarias, o PRR poderá trazer “uma aposta na modernização” do setor em toda a sua cadeia de valor – “do produtor de leite ao distribuidor”.

Para além disso, João Silva Pinto acredita que esta também será uma oportunidade para incentivar a exportação no setor.

“Já vendemos para exportação e temos alguns mercados subdesenvolvidos”, notou.

Também na BeiraLacte, que contabiliza 10% da faturação em exportações, há a expectativa de o plano poder ajudar a diversificar o produto e a “aumentar o volume de vendas no exterior”.

“Nós já temos objetivos de alargar um pouco mais, criar aqui umas novas linhas de produção de forma a ir ao encontro de alguns nichos do mercado exterior e é algo que estamos a estudar”, disse Carlos Godinho.

Por agora, os produtores de queijo continuam a trabalhar num momento de incerteza, entre alguma expectativa em relação ao PRR e às oscilações de um mercado que ainda não regressou à normalidade.

“Já tive expectativa, mas deixei de a ter outra vez, mas também somos bastante resilientes e temos vontade de continuar”, salientou Carlos Oliveira.

O artigo foi publicado em Agroportal.

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