Autor de vinhos que realçam a essência da casta e o terroir, José Domingues quer criar emoção a quem os bebe. Terrunho é o seu projeto mais pessoal, feito “com o coração nas mãos”.
Fez parte da infância de José Domingues brincar com o irmão entre vinhedos, conviver com a terra e a agricultura na sua terra-natal. “Monção não tinha indústria, a única atividade era a agrícola e sempre foi um complemento para a minha família”, lembra o enólogo que hoje se dedica a fazer vinhos em que quer destacar essa relação com a terra.
“Aprendi muito de forma empírica, mas comecei a achar que faltava a parte da transformação agroalimentar”, conta. Por isso, foi Engenharia Agroalimentar, em Santarém. A primeira experiência foi ainda a sul, em Almeirim, e depois teve a oportunidade de trabalhar com Anselmo Mendes, na altura em que o enólogo estava a revolucionar a região.
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