Rosés para brindar em qualquer ocasião

A experimentar

Oito vinhos rosados para celebrar hoje, em qualquer estação e em qualquer ocasião. Nascidos em França e amados em todo o mundo, esta é uma seleção da produção nacional.

Do mais desmaiado tom salmão ao rosa mais vivo, são muitas tonalidades (e sabores) que pode ter o vinho rosé – nem branco, nem tinto. Há quem lhes atribua o melhor desses dois mundos: a delicadeza dos primeiros e a força dos segundos. Mais adocicados e geralmente com menos teor alcoólico, são um êxito no verão, mas bebem-se em qualquer época do ano e quase todos os produtores os fazem. Cada um tem o seu método (ora misturando uvas tintas e brancas ora com uma prensagem rápida). Os franceses, nomeadamente, os da Provença, serão os responsáveis por esta invenção que já na idade Média tinha fãs e aparece representada na arte.

Da colheita de 2020 e proveniente de uvas das castas touriga nacional, aragonez e tinta miúda, vindimadas manualmente, este é o rosé de estreia da Adega de Torre de Palma, bem no coração do Alto Alentejo. Os produtores elogiam-lhe o aroma frutado com notas de cereja e morangos silvestres e “uma excelente acidez que lhe confere grande frescura”. Sabendo os rosés mais virados para o verão, a adega apostou num lançamento de inverno para “enaltecer este tipo de vinho”, segundo Luísa Rebelo, proprietária da casa e do hotel vínico com o mesmo nome.

Por muitos anos, em Portugal, rosé era sinónimo de Mateus. Culpa, em parte da sui generis embalagem em que é guardado. A história e conhecida mas nunca é demais relembrar a argúcia de Fernando Van Zeller Guedes que, na década de 40, inspirado pelos cantis dos soldados da I Guerra Mundial, criou uma garrafa que se distinguia em qualquer parte do mundo pelo seu formato.

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