Um estudo britânico encontrou ligação entre o consumo de carne processada e carne de aves a doenças não cancerígenas. Esta investigação vem juntar-se à tese defendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e outras entidades, de que o abuso de consumo de carne pode ser prejudicial para a saúde humana.
Não é de agora que se fala nos malefícios do consumo de carne para a saúde dos seres humanos. A carne vermelha e a carne processada já receberam o rótulo de cancerígena por parte da OMS. Mas, pela primeira vez, foi avaliado se o consumo de carne está ligado a alguma das 25 doenças não cancerígenas que, mais frequentemente, levam os ingleses aos hospitais.
“Há muito que sabemos que a carne vermelha não processada e o consumo de carne processada é suscetível de ser cancerígena e esta investigação é a primeira a avaliar o risco de 25 condições de saúde não cancerígenas em relação ao consumo de carne “, disse Keren Papier, líder da investigação.
Os investigadores da Universidade de Oxford descobriram que o consumo de carne vermelha, carne processada e carne de aves, como frango e peru, sozinhos ou juntos, pelo menos três vezes por semana, aumentava o risco de desenvolver várias doenças cardíacas, entre outras.
“O maior consumo de carne vermelha não processada e carne processada combinada foi associado a maiores riscos de doença isquémica do coração, pneumonia, doença diverticular do colón, pólipos no intestino e diabetes. O maior consumo de carne de aves do aviário foi associado a maiores riscos de doença de refluxo gastroesofágico, gastrite e duodenite, doença diverticular, doença da vesícula e diabetes”.
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