Em ano de pandemia não “chovem” castanhas: Magusto da Velha faz-se porta a porta

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A tradição manda que, no dia a seguir ao Natal, chovam castanhas da torre da igreja de Aldeia Viçosa. Este ano, para evitar ajuntamentos, o Magusto da Velha faz-se de casa em casa com castanhas e vinho.

“É quase um evento simbólico”, resume o presidente da Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa, Luís Prata, em declarações à agência Lusa. “Se o povo não pode ir à Velha”, então que a Velha vá a “a casa de cada um”.

No sábado, dia a seguir ao Natal, a tradição secular do Magusto da Velha, “única no país e no mundo”, volta a cumprir-se em Aldeia Viçosa, freguesia da Guarda. Mas, desta vez, as castanhas e o pipo de vinho vão andar de porta em porta.

Depois de “um período de acompanhamento da evolução da pandemia”, a junta de freguesia decidiu não realizar o evento “nos moldes em que, ancestralmente, se tem vindo a fazer”.

Para cumprir a tradição sem pôr “em risco a saúde das pessoas”, o magusto foi adaptado aos tempos em que vivemos: em vez de os 150kg de castanhas assadas serem lançados do cimo da torre da igreja, serão distribuídas porta a porta pelas cerca de 150 casas habitadas da freguesia.

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