Porto: restaurante Oficina tem comida em vácuo para levar

A experimentar

O chef Marco Gomes, do restaurante Oficina, no Porto, não ficou de braços cruzados durante este ano de pandemia. Decidiu acelerar projetos que já tinha em mãos – uma distribuidora de vinhos que agora é também uma loja online, o É Vinho (e será garrafeira e wine bar), e começou a vender alguns pratos do seu restaurante Oficina em vácuo.

O chef Marco Gomes, do restaurante Oficina, no Porto, não ficou de braços cruzados durante este ano de pandemia. Decidiu acelerar projetos que já tinha em mãos – uma distribuidora de vinhos que agora é também uma loja online, o É Vinho (e será garrafeira e wine bar), e começou a vender alguns pratos do seu restaurante Oficina em vácuo.

“Eu estou muito ligado à cozinha tradicional, mas não sou de pôr na mesa um prato de tripas”, diz o chef natural de Trás-os-Montes, explicando como conseguiu encontrar uma solução para a crise sem descaracterizar a sua assinatura, o rigor técnico e cuidado com o empratamento. “Muitos restaurantes de sushi começaram até a vender mais, mas não fazia sentido eu começar aqui a fazer sushi ou mesmo frango assado. Quem quer isso já sabe onde ir buscar”, conta.

A solução encontrada foi, assim, criar uma carta com pratos embalados em vácuo e, ao mesmo tempo, proporcionar uma experiência divertida para quem adquire a “marmita”. Os sacos são acompanhados por um rótulo com um código QR que dá acesso a um vídeo de instruções onde o próprio chef explica como finalizar o prato em casa. “São coisas simples, até porque quem compra comida fora não quer ter trabalho a cozinhar”, diz. Os clientes são convidados a partilhar imagens dos seus empratamentos no instagram do chef #marcojgomes.

O artigo foi publicado originalmente em Evasões.

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