A sua história, o facto de ser um negócio familiar e o seu modus operandi durante a pandemia de covid-19 foram elementos fundamentais para a decisão do júri.
Para celebrar o prémio, os Doces do Freixo lançaram uma loja online, em www.docesdofreixo.pt, fazendo envios para todo o Portugal continental.
Paulo Mendes, gerente da empresa, refere, em comunicado, que “a importância deste reconhecimento numa altura destas é, sem dúvida, uma força e motivação”, pois “os tempos não se avizinham fáceis para ninguém, muito menos para esta atividade”.
Não se sabe bem a data deste negócio, mas sabe-se que os doces estão documentados em 1819, ano em que é referida a construção da Casa dos Lenteirões.
Tudo terá começado com quatro ou cinco tias muito devotas que foram para um convento. Contudo, para ajudar a família pobre, acabaram por abandonar a vida monástica e instalar-se na zona do Freixo, onde terão aberto a Casa dos Lenteirões. Venderam doces em feiras e romarias, até passarem o negócio a Maria Silva, sobrinha, que lhe deu continuidade.
Hoje, nas mãos do filho Paulo Mendes, a única coisa que mudou foi a morada – hoje, os doces saem da casa ao lado da original.