Portugal é um país com tradição no consumo e produção de conservas de peixe e este é um produto a que recorremos em situações como a que atravessamos actualmente. De facto, no início da pandemia, os consumidores apossaram-se dos corredores das conservas nos supermercados e açambarcaram o que puderam, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. O mundo ficou virado do avesso, mas não acabou. Porém, muita gente ficou com a despensa forrada a latas.
Entre o que se vendeu voou de tudo, do mais barato e de qualidade menor ao de qualidade superior. A pensar nestas, de origem local, a Associação Nacional de Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) desafiou quatro chefes nacionais a criarem e partilhar uma receita em que as conservas de peixe são o produto principal. Porém, desta feita, não foram convidados os chefes conhecidos de sempre, mas sim um grupo de emergentes que se movimenta muito bem entre as cozinhas e as redes sociais, algo importante numa campanha como esta, tendo em conta um público mais jovem a quem também se pretende chegar. Três destes cozinheiros fazem parte do colectivo denominado New Kids on the Block, que tem “actuado” entre o Chapitô e o Hub Criativo do Beato, em Lisboa. São eles, Bernardo Agrela (A Praça), Leonor Godinho (Musa da Bica), Pedro Abril (Chapitô à Mesa) e a quem se juntou, também, Luís Gaspar, da Sala de Corte.
Ao longo deste mês de Novembro, o grupo utilizará as suas páginas de Instagram para partilhar com o público a execução de um prato em formato vídeo. A ideia é que as receitas sejam facilmente reproduzidas em casa, evidenciando a versatilidade de um produto que não deixa de fazer parte do património gastronómico nacional. Por exemplo, já esta quinta-feira, Bernardo Agrela apresentará uma cavala fumada com puré de castanhas, cebola caramelizada e redução de vinho do porto. Depois, no dia 12, será a vez de Leonor Godinho fazer um prato de dourada com tomilho e mexilhão fumado e na semana seguinte, mais concretamente no dia 19 de Novembro, Pedro Abril fará algo com carapau. Por último, no dia 26 caberá a Luís Gaspar apresentar a sua proposta com bacalhau de conserva.
Segundo José Maria Freitas, presidente da ANICP, esta acção visa “sensibilizar o público para os produtos da pesca e da aquacultura sustentáveis, apresentado as conservas enquanto exemplo distintivo de tradição e excelência da indústria e superioridade do peixe”. Deste modo, a ANICP pretende valorizar e diferenciar as conservas nacionais como um produto de acrescida qualidade, mas também criar condições para que os consumidores possam fazer uma escolha informada. A campanha é também um estímulo ao consumo de produtos de origem nacional.
“Ah e tal, mas a pilha de latas que eu comprei em Março eram todas de atum e sardinha, que chatice!”. Calma, caro leitor, foi de propósito a utilização de outros peixes menos “best sellers” em termos de conservas. Porém, não é caso para desespero: veja as receitas, tire umas ideias daqui e dali e aplique-as. Só não vale atum com Nestum.
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Portugal é um país com tradição no consumo e produção de conservas de peixe e este é um produto a que recorremos em situações como a que atravessamos actualmente. De facto, no início da pandemia, os consumidores apossaram-se dos corredores das conservas nos supermercados e açambarcaram o que puderam, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. O mundo ficou virado do avesso, mas não acabou. Porém, muita gente ficou com a despensa forrada a latas.
Entre o que se vendeu voou de tudo, do mais barato e de qualidade menor ao de qualidade superior. A pensar nestas, de origem local, a Associação Nacional de Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) desafiou quatro chefes nacionais a criarem e partilhar uma receita em que as conservas de peixe são o produto principal. Porém, desta feita, não foram convidados os chefes conhecidos de sempre, mas sim um grupo de emergentes que se movimenta muito bem entre as cozinhas e as redes sociais, algo importante numa campanha como esta, tendo em conta um público mais jovem a quem também se pretende chegar. Três destes cozinheiros fazem parte do colectivo denominado New Kids on the Block, que tem “actuado” entre o Chapitô e o Hub Criativo do Beato, em Lisboa. São eles, Bernardo Agrela (A Praça), Leonor Godinho (Musa da Bica), Pedro Abril (Chapitô à Mesa) e a quem se juntou, também, Luís Gaspar, da Sala de Corte.
Ao longo deste mês de Novembro, o grupo utilizará as suas páginas de Instagram para partilhar com o público a execução de um prato em formato vídeo. A ideia é que as receitas sejam facilmente reproduzidas em casa, evidenciando a versatilidade de um produto que não deixa de fazer parte do património gastronómico nacional. Por exemplo, já esta quinta-feira, Bernardo Agrela apresentará uma cavala fumada com puré de castanhas, cebola caramelizada e redução de vinho do porto. Depois, no dia 12, será a vez de Leonor Godinho fazer um prato de dourada com tomilho e mexilhão fumado e na semana seguinte, mais concretamente no dia 19 de Novembro, Pedro Abril fará algo com carapau. Por último, no dia 26 caberá a Luís Gaspar apresentar a sua proposta com bacalhau de conserva.
Segundo José Maria Freitas, presidente da ANICP, esta acção visa “sensibilizar o público para os produtos da pesca e da aquacultura sustentáveis, apresentado as conservas enquanto exemplo distintivo de tradição e excelência da indústria e superioridade do peixe”. Deste modo, a ANICP pretende valorizar e diferenciar as conservas nacionais como um produto de acrescida qualidade, mas também criar condições para que os consumidores possam fazer uma escolha informada. A campanha é também um estímulo ao consumo de produtos de origem nacional.
“Ah e tal, mas a pilha de latas que eu comprei em Março eram todas de atum e sardinha, que chatice!”. Calma, caro leitor, foi de propósito a utilização de outros peixes menos “best sellers” em termos de conservas. Porém, não é caso para desespero: veja as receitas, tire umas ideias daqui e dali e aplique-as. Só não vale atum com Nestum.