Bragança: o Solar Bragançano e a afamada sopa de castanhas

A experimentar

Tudo o que chega às mesas do Solar Bragançano vem de tradição familiar. Desidério Rodrigues abriu este restaurante onde se come a afamada sopa de castanhas em 1986, com Ana Maria Batista, sua mulher.

Desidério mantém na memória os sabores da casa de lavoura onde cresceu, em Varge, uma aldeia a poucos quilómetros de Bragança. Na altura, “não havia em abundância técnicas de conservação”, lembra. Cada época tinha a sua especificidade. “No inverno, eram os nabos, as nabiças, as couves e a caça. Na primavera, começava a preparar-se a horta para as plantações que se colhiam no verão e comia-se o que se tinha conservado”, conta, “mais frutas e aquilo que a casa dava: cordeiros, cabritos, patos, galinhas. No princípio do verão já havia muita vida na terra, colhiam-se alfaces, cenouras…”.

As castanhas só começam a aparecer por esta altura. “Aqui, como é montanha, os ouriços abrem mais tarde. Lá em casa, havia sempre um pote ao lume a cozer. Mas sopa de castanhas, fazia-se só de vez em quando, não era muito rotineiro”.

Já no restaurante, as castanhas que sobravam da alimentação dos porcos, mortos nos inícios de janeiro, ficavam para lá esquecidas e eram guardadas “até se aguentarem”. E ficavam piladas (secas). “Começámos a fazer sopa dessa maneira pois as castanhas já não serviam para nada. E assim nasceu há mais de 30 anos esta sopa que leva ao restaurante transmontano comensais de vários pontos do globo. Espanhóis, ingleses, franceses não passam pelo restaurante sem comer a afamada sopa.

Agora, há sopa na ementa o ano todo, “desde que surgiu aqui a empresa Sortegel”, que se dedica principalmente à congelação da castanha da região. E rapidamente “começou a ser muito famosa, a aparecer na televisão. Deu a volta ao mundo”, conta Desidério.

O resto da ementa mantém-se tradicional. “O que está na carta agora é praticamente igual ao que tínhamos no início”, conta Desidério. Aqui, onde não há chef de cozinha, utiliza-se o máximo de produtos locais, que em utensílios como potes de ferro vão cozinhando lentamente à volta do lume, em estufados e cozidos, sendo a brasa reservada para os nacos de carne e os enchidos, que também ali não faltam. O arroz de lebre, a perdiz com puré de marmelo e maçã são algumas das outras sugestões que enchem as mesas e confortam no frio transmontano.

 

Leituras à lareira

O restaurante tem um ambiente charmoso, com várias lareiras, e revistas e livros que Ana Maria, que foi professora, gosta de guardar e partilhar – muitos deles autografados, memórias de escritores famosos que por lá passaram, como o nobel irlandês Seamus Heaney.

 

Sopa de castanhas

A cremosa sopa de castanhas do Solar Bragançano é feita com a castanha da região transmontana, mas leva muito mais do que isso. Desidério não desvenda os segredos, mas diz que para a panela entram também muitos produtos da horta.

Solar Bragançano

Praça da Sé, 34, Bragança

Tel.: 273323875

Web: facebook.com/solarbragancano

Das 12h às 15h e das 19h às 22h. Encerra à segunda.

Preço médio: 25 euros; sopa de castanha: 3,50 euros

Últimas

Diane had been caught watching porn on her computer at work and was given milfbee.com a punishment by her boss. She was told to take her pants and panties xoxxx.net off and put on a strapon sex toy. She was then ordered to kneel tomfrigs.com in front of her boss and give her a handjob. Diane was nervous but bluefucking.com excited as she complied with her boss's demands. She felt the strapon against her pornoschip.com skin and suddenly realized how naughty she felt. She started to stroke her boss's firelard.com cock with increasing speed and she could feel her orgasm building. Finally, she let pornodocs.com out a loud moan as she came all over her boss's cock. Her boss bunnyporno.com was pleased and told her she would be back for more punishment soon.